Tuesday, April 24, 2007

Da Weasel - Amor, Escárnio e Maldizer

Apetece reescrever o nome do sétimo álbum de estúdio dos Da Weasel na forma "AMOR, Escárnio e Maldizer". A temática da palavra capitalizada é dos 3 referidos no título o mais focado.

Depois do sucesso de "Re-Definições", a banda de Almada enfrentava o maior desafio da sua carreira. Para os Da Weasel, o quinto álbum estúdio é um verdadeiro "segundo álbum" e toda a problemática que tal facto implica.

A principal temática é lançada com "Toque-Toque" e "Dialectos de Ternura" (primeiro single), canções que abrem o álbum e, as que mais apelarão às rádios. À quinta faixa deparamo-nos com a primeira colaboração - Atiba empresta um flow via Sean Paul em "International Luv". "Mundos Mudos”, nova colaboração desta vez com o Maestro Rui Macena e a Orquestra Nacional Sinfónica da República Checa, tinha todos os predicados para se transformar numa das mais conseguidas faixas mas, a repetição exaustiva da deixa de Virgul deita tudo a perder. O escárnio e Maldizer chegam através à sequência "Negócios Estrangeiros (com Rui Macena), "Bora Lá Fazer a Puta Da Revolução" e "Um dia Destes", que aparecem finalmente razões para a segunda e terceira partes do titulo do álbum."Ó Nigga, Tu És Nigga, Nigga" é uma paródia patrocinada pelos quatro Gato Fedorento e serve de introdução para o verdadeiro "Niggaz".

Os Da Weasel arriscaram. Provavelmente só obterão sucesso se os singles seleccionados lho derem. Mas "Amor, Escárnio e Maldizer" é mesmo um grande álbum sem rótulos.

8/10

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