Tuesday, July 31, 2007

Youtube: Korn - Evolution















Estes são os Korn mais interventivos de sempre num vídeo que volta a colocar em questão a capacidade de sobrevivência da humanidade. "Evolution" é o primeiro single de "Untitled", o novo dos Korn. A sonoridade de "See You On The Other Side" parece ser para manter.

Vídeo -> http://youtube.com/watch?v=VntFEWF8I8A

Friday, July 27, 2007

Interpol - Our Love To Admire

"Turn on the Bright Lights", o debutante primeiro álbum dos Interpol colocava em 2002 o mundo a seus pés. Passou por um dos mais aclamados álbuns do ano, tornando frustrante a edição 2 anos depois de "Antics", segundo capítulo de uma história que só agora começa realmente a ganhar sentido."Our Love To Admire" não afasta os Interpol dos Joy Division, nem do pós-punk que desde o início foram inseridos, mas resulta numa aventura bem mais bem concebida que o antecessor. Há por aqui ambições de tornar a banda mais épica e grandiosa. Há aqui mão de Rich Costey - produtor de "Blackholes And Revelations" dos Muse. Há ainda algo, que nos leva a caracterizar "Our Love To Admire" de um álbum atmosférico. Há mesmo o pormenor da voz de Paul Banks estar bem mais forte, tornando as letras mais fáceis de assimilar. A entrada directa para o sexto lugar no TOP nacional e outras similares que se fizeram lá por fora, não fica alheio ao facto da banda ter assinado o seu primeiro disco através da edição de uma major. Quando se abre um álbum com uma faixa como "Pioneer To The Falls" - a melhor canção alguma vez escrita pelos Interpol e um épico de 6 fantásticos minutos - corre-se um grande risco! Eleva-se a fasquia e torna-se o primeiro tema insuperável. Seria muito dificil encontrar melhor que a faixa de abertura no resto do registo. De facto, nenhuma das restantes 10 faixas supera a primeira. Ainda assim, há boas razões para descobrir o novo amor dos Interpol. Faixas como a doentia (elogio) "Rest My Chemistry", o single "The Heinrich Maneuver" que começa com a pergunta "How're things on the West Coast?", ao que Paul Banks responde através de um visionário depoimento de quem está dentro e fora da dita "Costa Oeste". Destaque ainda para "All Fired Up", a prova que o título do terceiro tomo dos Interpol é mesmo para levar a sério."Our Love To Admire" e um belo balanço da carreira do quarteto de Nova Iorque, local onde o disco foi (pela primeira vez) gravado.

7/10

Monday, July 23, 2007

Youtube: The Sounds - Tony The Beat















É o terceiro single de uma das maiores preciosidades POP do ano. Fica o alerta: "Tony The Beat" não possuí a sensualidade do vídeo de "Painted By Numbers". E Maja Ivarsson é a mais sensual vocalista feminina dos nossos tempos!

Vídeo: http://youtube.com/watch?v=ECODBhKu8pQ

Saturday, July 21, 2007

Velvet Revolver - Libertad

Surgidos das cinzas dos Guns N' Roses (em parte) e Stone Temple Pilots, os Velvet Revolver formavam-se em 2004, e lançaram no mesmo ano "Contraband",um grande álbum, a espaços. "Slither" captou a atenção das fãs das duas ex-bandas dos principais elementos da nova super banda e "Fall Into Pieces" convertia os ouvidos mais fáceis ao som da maior banda de Hard Rock do século XXI."Libertad" é bem capaz de passar ao lado da crítica musical por falta de tempo de assimilação. Não devia! Após meia dúzia de audições cada uma das 13 canções entranha-se no ouvinte. A versatilidade de Scott Weiland, os riffs e solos do mestre Slash, o poderio da bateria de Matt Sorum e mesmo os coros de Duff McKagan - que complementam na perfeição os momentos do vocalista principal tornam perfeito ao segundo capitulo de uma existência, que por alturas do primeiro ainda não estava completamente definida.
A abrir "Let It Roll" tem na sua posse do primeiro grande riff e a par e "She Mine" provam que o curto e grosso continua a dar cartas no mais puro Hardrock. "Get out The Door" prova a versatilidade na voz de Scott e culmina num solo à Tom Morello (Rage Against The Machine (RATM)) – e há muito RATM por aqui. "She Builds Quick Machines" é o injusto primeiro single, visto haver melhores momentos espalhados pelos 51 minutos de duração de “Libertad”. Ainda assim, grande riff e boa canção."The Last Fight" no riff inicial faz lembrar o de "Born of A Broken man" dos tais RATM. Descobre-se um dos melhores solos do ano em "American Man" e "Mary Mary" é a par da grande balada, "Can't Get You Out Of My Head" os melhores comentos do álbum. Voltamos aos RATM pela última vez em "For A Brother" para destacar o riff. Por fim "Sprai" é a faixa menos conseguida funcionando como apêndice do álbum.
Procurava o flop do ano? Procurava um flop digno de enfrentar o dos Audioslave? Não encontrará aqui! Os Velvet Revolver não são tão bons como os velhos Guns N' Roses! São melhores que os velhos Guns N' Roses.

10/10

Youtube: Akon e o crowd surfer















Um fã de Akon tenta o crowd surfing num tipo de concerto inapropriado para o fazer. Akon volta a colocá-lo no devido sitio. A forma escolhida é que não foi a mais razoável.

Vídeo -> http://www.youtube.com/watch?v=xAY83_MA54Q&mode=related&search=

Frases:

"Havia sangue por todo o lado (...) Não voltaremos a tocar em Falkirk" - Kyle Falconer (vocalista dos The View ) sobre o incidente em Falkirk em que o público arremeçou vários objectos para cima do palco;

"Pedimo-vos que nos coloquem pressão em cima para fabricarmos um álbum de proporções inumanas" - Howlin Pelle (Membro dos The Hives) sobre o novo álbum;

"As lágrimas eram reais" - Karen O (vocalista dos Yeah Yeah Yeahs) sobre as lágrimas derramadas no vídeo de "Maps";

"O Jim tinha medo de agulhas e por isso nunca injectava drogas" - Sam Bernett (amigo de Jim Morrison) sobre a morte do Ex-vocalista dos Doors;

"Vamos dominar o mundo juntas" - Alicia Keys sobre Linda Perry que colaborou recentemente no seu novo álbum;

"Poderá levar mesmo dois anos a ser lançado um novo álbum dos Outkast" - Andre 3000, sobre um hipotético novo álbum dos Outkast;

"O "Black Parade" é um álbum que dá mais prazer gravado em estúdio que tocado ao vivo" - Gerard Way (vocalista dos My Chemical Romance);

"Estamos bastante interessados em fazer algo mais original" - Butch Vig (Guitarrista dos Garbage), sobre o novo álbum a ser editado em 2008;

"Não sei se vai resultar" - Alex James (Baixista dos Blur) em relação à reunião da banda em estúdio para um novo álbum;

"Isto é Markting directo" - Prince sobre a forma de destribuição do seu mais recente álbum;

"Não me surpreenderia nada se ela usasse o rapaz africano que adoptou para fabricar um casaco que pudesse usar durante 15 minutos" - Morrisey sobre Madonna;

"Estamos obsecados pelos sintetizadores" - Paul Thomson (Baterista dos Franz Ferdinand);

"Eles não querem fazer só mais um álbum" - Brian Johnson sobre o novo álbum dos AC/DC;

"A noticia não é verdadeira" - Till Lindemann (vocalista dos Rammstein), sobre os rumores que davam com certa a sua saída da banda;

"Mika é um paspalho" - Patrick Wolf;

Thursday, July 19, 2007

Arctic Monkeys + X-Wife - Coliseu dos Recreios - 18 de Julho

Inconscientemente todos sabíamos que o concerto dos Arctic Monkeys no Coliseu iria esgotar desde o anúncio do mesmo O recinto foi pequeno para comprovar que a banda de Sheffield é a verdadeira escolha da nova geração.
Começavam-se a ouvir os primeiros acordes das preliminares - ocupadas pelos X-Wife - e o Coliseu entrava desde logo em ebulição. Não era preciso esperar pelos Arctic Monkeys! Os miúdos, que fizeram o Coliseu rebentar pelas costuras recebiam a banda nacional de braços abertos e com uma vontade incrivel de suar. Passados 40 minutos das 21:00, os X-Wife abandonavam o palco com a sensação de dever comprido numa actuação sempre em crescendo!Agora tratava-se de preparar terreno para o prato forte da noite. Ás 22:15 a banda entra em palco e instala-se o caos no recinto. Irrespirável nas primeiras 6/7 filas da frente - chegou-se a pensar que o Coliseu estava sobrelotado. Caótico e incontrolável com os habituais mosh e Crowdsurf. ainda que os mesmos fossem proibidos à entrada. A banda começou com "The View Of Afternoon", a primeira explosão de loucura, seguida de perto pelo primeiro single de "Favourite Worst Nightmare", "Brianstorm" cantada em plenos pulmões. Momentos maiores depois em "Teddy Picker", a melhor canção do grupo - "Fake Tales Of San Fransisco", o sucesso maior de "Whatever People Say That I Am That's What I'm Not" - "I Bet You Look Good On The Dancefloor", "Balaclava" e "Fluorescent Flower". "Mardy Mum" foi o momento mais calmo da noite e "When The Sun Goes Down" fez regressar a euforia ao Coliseu. O concerto terminaria com "A certain Romance", sem encore, como manda a ética dos Arctic Monkeys. A noite terminava de forma perfeita para os muitos jovens presentes que arrancaram de Alex Turner frases como "You're a Great Crowd".
Poucas dúvidas restam que o mediatismo que circunda os Arctic Monkeys fará da banda um dos nomes maiores do Rock a curto/médio prazo, ainda que com passos ao lado como "Favourite Worst Nighmare".
8/10

Pedro Arnaut

Wednesday, July 18, 2007

Arctic Monkeys hoje no Coliseu

São uma das maiores forças do Indie-Rock da actualidade e regressam a Lisboa, depois da actuação num esgotado Paradise Garage no ano passado. São a chamada banda da geração Myspace, visto ter sido através desta plataforma que foram catapultados para o estrelato. "Whatever People Say That I Am That's What I'm Not" lançou, por fim, a loucura à volta do quarteto de Sheffield. Assim, tornam-se de repente na maior coqueluxe britânica dos dias de hoje. Apenas um ano após a edição do primeiro álbum lançam o segundo, "Favourite Worst Nightmare", justificadamente recebido de forma mais fria. A expectativa é, ainda assim, grande para um concerto esgotado já há algum tempo.

Sunday, July 15, 2007

Live Earth - Repercursões 0?











O Live Earth aconteceu mesmo, ainda que a imagem que a RTP transmitiu no dia 7 de Julho passado tenha sido a de que o verdadeiro Live Earth passaria por meia dúzia de conselhos de trazer por casa, de umas quaisquer celebridades presentes numa qualquer telenovela, de um qualquer canal privado (!). O acontecimento que tantas expectativas gerou e que tanto povo agoirou fez pairar no ar a ideia de estar a acontecer apenas porque sim. o Ex-Presidente Norte-Americano, Al-Gore muito mais não fez que passar imagens chocantes no intervalo de cada concerto. Imagens que no site http://www.msn.com/ (que transmitia os concertos em directo) nem era possível de assistir. Bob Geldof foi pertinente quando em vésperas do evento questionou Al Gore quanto ao facto de não possuir "medidas ambientais concretas da parte dos candidatos à presidência Norte-Americana". Al-Gore poderá ter mudado meia dúzia de consciências que não representarão 1% da poluição mundial neste momento. A parte que mais importa continuará a procurar alternativas ao acordo de Quioto. Continuará a produzir quantidades de CO2 prejudiciais ao meio ambiente. Resumindo: O Live Earth foi um fracasso a nível ambiental. Não alcançou o mediatismo do Live 8, obteve determinadas recusas embaraçosas por falta de coerência quanto à política utilizada. Restam-nos alguns bons momentos protagonizados por Madoona, Foo Fighters e Metallica.

Blasted Mechanism - Sound in Light

Formados em 1994, os Blasted Mechanism foram desde o início um dos mais inovadores e extravagantes projectos nacionais de que há memória. "Sound In Ligth/Light In Sound" é a edição mais ambiciosa da banda de Karkov e companhia lançada até hoje. Como é seu apanágio, a banda muda de visual para a promoção do quinto de estúdio. Serão agora insectos? Personagens alienígenas? Ou como alguns ironizam...Power Rangers?!
"Sound In Light" é o álbum palpável. O outro, "Light In Sound" necessita do primeiro. Ao comprar o primeiro acedemos ao segundo, que é como quem diz que o álbum (como elemento físico) traz consigo o link para o segundo, que apenas pode ser acedido na Internet.
"Sound In Light" aprofunda a sonoridade de sempre dos Blasted. Uma explosiva mistura de Rock, Funk, electrónica e sons tribais que tem como apogeu as actuações ao vivo.
O álbum conta ainda com as ambiciosas participações de António Chainho, Rao Kyao e Macaco. O grande problema de "Sound In Light" reside no facto de as suas canções soarem todas diferentes, mas ao mesmo tempo todas muito semelhantes.
Nao terá sido o mais acertado passo, mas fiquemos-nos com a garantia de festa que são as actuações dos Blasted Mechanism!

5/10

Friday, July 13, 2007

Chris Cornell - Carry On

Há algum tempo que as coisas entre os super-Audioslave não estavam bem. Nenhum dos 3 álbuns foi recebido de forma eufórica nem pelo público, nem pela crítica. No início do decorrente ano Chris Cornell recusa uma digressão de suporte a "Revelations" - o terceiro e último álbum de estúdiol alegando ainda a vontade de apostar numa carreira a solo. Tom Morello reconcilia-se com Zack De La Rocha e os mórbidos Rage Against The Machine ressuscitam - primeiramente para um concerto no Festival Coachella e posteriormente para mais quatro concertos nos Estados Unidos. Fala-se ainda numa hipotética visita a Portugal no ano que vem. "Carry On" confirma o desperdício que é ouvir Cornell a solo.
Se o título do álbum apela a uma visão futurista, as ligações ao passado são por demais evidentes. "Carry On" segue a linha de "Euphoria Morning", primeiro álbum a solo do ex-vocalista dos Soundgarden - editado dois anos após o fim da banda. A verdade é que à imagem do primeiro, o segundo álbum de Cornell possui canções que não passam da banalidade. Bateria e guitarras de trazer por casa. Uma voz subaproveitada. Uma combinação impossível à partida.
O álbum começa com uma pesada "No Such Thing" - dos melhores momentos do disco. Arrisca numa cover de "Billy Jean" de Michael Jackson e acaba com a já conhecida canção incluída na banda sonora do último 007.
Cornell funciona bem melhor no formato banda. Apostar numa carreira a solo é inevitavelmente um erro e um desperdício de talento.

4/10

Thursday, July 12, 2007

Youtube: Velvet Revolver - She Builds Quick Machines















"She Builds Quick Machines" não é dos melhores momentos do segundo álbum dos Velvet Revolver, mas é ainda assim o primeiro single do mesmo. O NevermindedMusica já ouviu "Libertad" e pode garantir que é um clássico instantâneo. Se "Contraband" continha bons momentos, "Libertad" eleva a fasquia a um novo patamar. A crítica ao álbum em breve.

Vídeo -> http://youtube.com/watch?v=YwJhQnt34m0

Sunday, July 8, 2007

The Sounds - Dying To Say This To You

Maja Ivarsson , vocalista dos The Sounds poderia ser a face mais bela das Cancei de Ser Sexy. A rebeldia suja que inala é apenas sobreposta pela elegância que transpiram todos os poros. Ainda que tenha saído em 2006, "Dying To Say This To Yousó agora chega a Portugal. E o segundo álbum destes suecos é uma das maiores preciosidades POP do ano. O segundo álbum dos suecos é preenchido por canções com refrães orelhudos e construídos à volta do tradicional Verso / Refrão, aos quais são adicionados teclados que raramente são tão bem usados neste campo. O primeiro grande momento dá-se com "Queen Of Apology", seguido de imediato de "Tony The Beat". "24 Hours" e "Running Out Of Turbo têm-lhes estampada a cara de Avril Lavigne, "Painted By Numbers" é uma das canções POP do ano e "Night After Night" inveta-se a meio (numa versão em acústico) e reinventa-se no final (numa versão bem mais acelerada). Resta destacar "Don't Want To Hurt You" suficientemente electrónica para caber no cardápio dos Chemical Brothers (passe o exagero). O segundo álbum dos Sounds é um manifesto POP perfeito com lugar assegurado no balanço de 2007.

9/10

Saturday, July 7, 2007

Youtube: Tim dá concerto na Rua Augusta















O mítico vocalista dos Xutos & Pontapés tocou no dia 22 de Junho, 6ª feira de manhã na Rua Augusta em Lisboa disfarçado com barbicha e cabelo meio razta! Só quando retirou as ditas raztas foi reconhecido. Enquanto disfarçado as pessoas só se aproximaram para dar a "esmola". Entretanto Tim já havia interpretado temas de José Afonso, Sérgio Godinho, GNR, José Mario Branco e UHF. Quando retirou o disfarce cantou o clássico "Para Ti Maria".

Vídeo -> http://www.youtube.com/watch?v=tik2kdxPpB8

3 razões para achar que os Arctic Monkeys são uma banda com uma personalidade vincada:
















  • A banda recusa-se a regressar ao palco para efectuar o tradicional encore. Considera que o regresso ao palco após encenada saída do mesmo, não é mais que enganar as pessoas e os fãs;
  • Não comparecem em cerimónias de prémios, estejam ou não nomeados. Dizem não se interessar pelos mesmos;
  • Recentemente recusaram a proposta de Al Gore em participar no evento mundial Live Earth. O baixista da banda considerou que seria hipocrisia participar no evento, visto que a energia que iria ser usada poderia suportar 10 casas.

Thursday, July 5, 2007

Interpol encerram Super Bock Super Rock hoje!

Os Interpol encerram o 13º Festival Super Bock Super Rock como cabeças de cartaz. A banda vai regressar a 7 de Novembro para um concerto no Coliseu. O cartaz desta noite conta ainda com Gossip, TV On The Radio, Scissor Sisters e Underworld.

Os Gossip começam por se destacar pelo peso da sua "mui" "carismática" vocalista Beth Ditto. A banda formou-se em 1999 e conta já com 3 álbuns de estúdio. O último "Standing in the Way of Control" tem obtido sucesso assinalável.

Já os TV On The Radio são uma das bandas do momento. "Return To The Cookie Montain" obteve grandes críticas e foi um dos mais aclamados álbuns de 2006. Ao vivo possuem boas indicações.
Os Scissor Sister regressam a Portugal pela terceira vez, depois das visitas ao Paredes de Coura em 2004, e ao Coliseu em Abril deste ano. Depois de conquistar o Coliseu a "banda gay" tenta convencer os seus e os outros.

Por seu lado o trio Underworld também regressam ao nosso país depois de uma morníssima actuação no Sudoeste TMN 2005. A fórmula é um tecno que tanto pode resultar bem em estúdio como muito mal ao vivo.

Por fim, os Interpol são umas das maiores cenas Indie dos últimos tempos. Possuem uma base de fãs considerável e está prestes a sair o novíssimo e muito aguardado "Our Love To Admire".

Wednesday, July 4, 2007

Frases:

"Não me soa a nada como "St. Anger", provavelmente é um pouco mais dinâmico e variado" - Lars Ulrich (Baterista dos Metallica) sobre o novo álbum a editar no próximo ano;

"Lembro-me uma vez, quando alguém atirou anão para o palco. Ele levantou-se e começou a dançar, enquanto eu me perdia de riso. Ele tentou voltar a voar para cima do público, tropeçou e caiu mesmo com a cara na barreira de segurança" - Josh Homme (Vocalista dos Queens Of The Stone Age);

"Enquanto lá estive (Arizona), ouvi os voicemails dele para tentar saber onde é que ele iria almoçar e jantar" - Devon Townsend, acusada de perceguir Chester Bennington;

"Sou demasiado inovador para este mundo" - Timbaland;

"A digressão dos Police pode não chegar ao fim" - Joe Sumner (Filho de Sting);

"Ninguém possui o número de telemóvel do Bono nos seus contactos. Ele não possui um número que se possa inserir nos contactos" - Johnny Borrell (Vocalista dos Razorlight);

"Isto é um tribunal. Ele deveria ter estado aqui às 9h30 e ainda não chegou. Vou passar um mandato sem fiança" - Juiza do caso Pete Doherty sobre a sua falta de comparência ao julgamento;

"O Rock & Roll está morto" - Sean Lennon (Filho de John Lennon)

Jesus & Mary Chain hoje no 2º dia do 2º acto do Super Bock Super Rock

O segundo dia do segundo acto do 13º Festival Super Bock Super Rock conta como cabeças de cartaz com os Jesus & Mary Chain (na foto) e LCD Soundsystem.

Depois de um longo interregno de 10 anos, os Jesus & Mary Chain regressaram este ano aos festivais, com o apadrinhamento do Festival Coachella, habitué nesta coisa das reuniões. Os escoceses contam com 6 álbuns de originais e um história de mais de 10 anos para contar.
Já os LCD Soundsystem são a nova coqueluche do Rock que é dançavel. O álbum homónimo lançado em 2005 catapultou o duo comandado por James Murphy para o reconhecimento geral. O segundo tomo "Sound Of Silver", ainda que bem menos consistente que o antecessor, tem sido muito bem recebido pela crítica que o apelida de um dos álbuns do ano.

Os Maximo Park têm vindo a reunir consenso à medida do avanço da sua carreira. Se "A Certain Trigger" os lançou de forma morna, já "Our Earthly Pleasures" confirma um estatuto de banda de futuro. Contam apenas com 4 anos de vida, mas já com várias histórias para contar, entre as quais um concerto no Sudoeste TMN 2005, que se diz ter sido fantástico.

Criados em 1998, os Rapture actuam pela primeira vez em solo nacional. "Mirror" de 1999, "Echoes" de 2003 e, principalmente "Pieces of the People We Love" do ano passado, são passagens obrigatórias para os Post-Punkers.

Tuesday, July 3, 2007

Brincando aos Clássicos - Pearl Jam - Ten

Em Agosto de 1991 os Nirvana lançavam "Nevermind", talvez o mais prodigioso e genuíno álbum da década de 90. Como que num despique, os Pearl Jam vêem ali a oportunidade perfeita para lançarem o seu primeiro e mais icónico álbum de sempre. "Ten" é lançado apenas um mês depois de "Nevermind" alcançando similar sucesso. Eddie Vedder eram os ícones de uma "Geração X". Chamavam-lhe assim. Começa aqui o movimento de Seattle, o "Grunge" ganha sentido e lançam-se mais meia dúzia de bandas de maior ou menor importância. Para a história ficaram os Soundgarden, Stone Temple Pilots e Alice In Chains. Scott Wailer e Chris Cornell continuam vivos. Layne Stanley já não se encontra entre nós.
"Ten" é o álbum mais agressivo e jovial dos Pearl Jam. Eddie canta com uma voz que tranpira emoção, a que se juntam os fantásticos riff's de Mike McCready. Seja nos primeiros acordes de "Once" ou no solo final de "Alive" respira-se as indissociáveis adolescência e rebeldia, no que de melhor estas têm para oferecer. Mas "Ten" também se faz da agressividade de "Porch" a contrastar com a sensibilidade de "Black". Outros hinos ficaram para a história como os clássicos "Even Flow" ou "Jeremy" ou a incontornável "Alive".Era a confirmação da revolução de Seattle. Ao mesmo tempo que "Smells Like Teen Spirit" passava numa estação televisiva, uma rival passaria "Alive".
"Ten" é até hoje o mais sólido trabalho de Eddie Vedder e companhia e um dos maiores clássicos da história do Rock.

2º Acto do SBSR começa hoje com Arcade Fire e Bloc Party

O 2º acto do 13º Festival Super Bock Super Rock começa hoje e conta com os Arcade Fire como cabeças de cartaz. Bloc Party, The Magic Numbers e Klaxons também actuam no mesmo palco.

"Funeral", o debutiante álbum dos Arcade Fire mudava para muitos o ano de 2005. O concerto em Paredes de Coura confirmou o hype e a banda ganhou um estatuto de culto em Portugal assim como no resto da Europa. A banda regressa agora com o fantástico "Neon Bible" no bolso. Os Bloc Party são mais um caso de sucesso, com certas semelhanças com o dos Arcade Fire. Também contam com dois álbuns editados, sendo o primeiro que os catapultou para o sucesso. Actuaram também em Paredes de Coura, na edição de 2006. Actuaram ainda no coliseu em Abril deste ano. Regressam agora para serem mais uma vez recebidos como profetas de uma nova geração. "Weekend In The City" ainda está fresco. Os Magic Numbers contam com uma carreira já de 13 anos. Pode parecer estranho mas a banda foi criada em 1994, sendo que apenas lançou o seu primeiro álbum, em nome próprio, editado em 2005. Por seu lado os Klaxons são o mais recente fenómeno britânico. A banda editou "Myths of the Near Future", que está a obter relativo sucesso em terras de sua majestade e não só. A banda chama-lhe "New-Rave", pois considera o estilo uma fusão de Rock com ritmos mais dançáveis. "Golden Skans" e "Gravity's Rainbow" já andam na boca do mundo.

Monday, July 2, 2007

4-3 = 1 Génio

2002 foi o ano da mudança para os Queens Of The Stone Age (QOTSA). Josh Homme, Nick Oliveri (agora nos Mondo Generator), Mark Lanegan (agora a solo) e Dave Grhol (Foo Fighters) criavam "Songs For The Deaf", um perfeito manifesto do melhor stoner-rock alguma vez criado, resultado da criatividade de quatro dos mais importantes nomes do Rock actual. Ghrol na bateria, Homme, na voz e guitarra, Lanegan na guitarra e Oliveri no baixo criavam assim, um dos mais importantes álbuns do século XXI. A actuação no Paredes de Coura de 2003 (ainda que sem Ghrol) confirmou a máquina bem oleada que eram os QOTSA nessa altura.

Songs For The Deaf

É o álbum que marca a história dos Queens Of The Stone Age. A partir daqui Josh Homme deixa de ser um mero desconhecido, para passar a ser considerado por alguns uma das melhores e mais versáteis vozes do Rock actual. Dave Ghrol aprofundava a sua veia que diz que em "Tudo aquilo em que toca tem o sucesso como destino final". Nick Oliveri tornava-se no mais carismática baixista da época e a Mark Lanegan permitia-se encarreirar a solo. Em 2002/2003 os Queens Of The Stone Age eram a maior banda rock do mundo. "Go With The Flow", "Song For The Dead" e principalmente "No One Knows", tornavam-se em hinos para uma comunidade indie sedenta da novidade que os Strokes e os White Stripes não podiam oferecer.

Bater com a porta

Dave Ghrol era colaboração para um só disco. é portanto natural a sua saída da formação da banda. Menos normais foram as saídas, primeiro de Nick Oliveri (para os Mondo Generator) e Lanegan para encarreirar a solo. A saída de Oliveri segundo declarações recentes de Homme deveu-se a algo que se passou e que ninguém saberá ao certo. Mark Lanegan apostou numa carreira a solo, lançou "Bubblegum" e colaborou com Isobell Campbell. O bater com a porta de Lanegan terá sido apenas por razões de cariz profissional, sendo que o guitarrista realizou na última digressão algumas visitas em concertos da banda e conta com uma participação no fresco "Era Vulgaris".

Lullabies To Parallyze

O quarto álbum dos QOTSA foi o mais incompreendido de todos! A sensação de vazio provocada pela saída de Oliveri deixava a crítica de pé atrás e de armas apontadas a Homme e companhia. A nova companhia. A formação era agora composta por Troy Van Leeuwen na guitarra, Joey Castillo na bateria e Michael Shuman no baixo. Os QOTSA regressavam de novo a Paredes de Coura em 2005 confirmando a visita de dois em dois anos desde 2001, quando partilharam o palco com Stone Temple Pilots e Papa Roach. Desta vez o concerto não seria tão eufórico, tão louco, tão caótico...tão bom! A sensação de vazio provocada pela saída de Nick Oliveri? Pois...


Queens Of The Stone Age - Era Vulgaris

Talvez um dia a formação dos Queens Of The Stone Age (QOTSA) que fabricou "Songs For The Deaf" se volte a reunir, ao jeito das tão na moda reuniões históricas que vão acontecendo com regularidade nos dias que correm. Enquanto isso não se materializa, Josh Homme continua a revelar a sua veia criativa. "Era Vulgaris" é diferente! Talvez seja o álbum mais inacessível de sempre dos QOTSA. Parece uma fuga ao mainstream. Parece pessoal. Até parece que Homme virou conjugue desde "Lullabyes To Paralyze".
A diferença para "Lullabyes To Paralyze" não é tão grande como para "Songs For The Deaf". Quando ouvimos em 2005, o quarto álbum da banda, o fã estranhou, o comum ouvinte estranhou, a crítica estranhou. Faltava qualquer coisa. Faltava acima de tudo Nick Oliveri, o carismático baixista da banda entre 1998 e 2003. Em 2007 não se nota tanto a diferença. Já não se deu a chicotada, o choque psicológico. Hoje em dia para os fãs, Oliveri já não faz, finalmente, parte da banda. "Era Vulgaris" é sujo! É negro! É doentio! A começar pelo título, que pode remeter para a "Era" de terror que se avizinha, ou para a mesma que já se vive. Mas nem tudo mudou. "Era Vulgaris" possui os brilhantes falsetes de sempre da sempre brilhante voz de Josh Homme, que por sua vez continua c0m a versatilidade que lhe reconhecêssemos. É ainda, do melhor Stoner-Rock dos dias que correm.
Se "Turnin' On The Screw" possui um grande riff, "Sick Sick Sick" é uma canção uptempo, que possui mais um riff genial, sendo desde já uma das canções do ano. Faz lembrar "All My Life" dos Foo Fighters e conta ainda com a participação de Julian Casablancas que aparece aqui como que não se querendo sacar nada de novo do vocalista dos Strokes. "I'm a Designer" é sujíssima e "Misfit Love" é Rock industrial. Em "Make It Wit Chu" Homme faz lembrar Chris Cornell e se "Sick, Sick, Sick" faz lembrar os Foo Fighters, "3's & 7's" faz lembrar "Smells Like Teen Spirit" ou "Rape Me" dos Nirvana. O que há em comum? Dave Ghrol. Ele e Homme são bons amigos. Por fim, "River in the Road" possuí Mark Lanegan no coro.
A pontuação só não é mais elevada, porque a herança é demasiado pesada.
God Save The Queen(s Of The Stone Age)!

7/10