Ipsílon: *****
"(...) tudo isto funciona na perfeição (...) Os Vampire Weekend não são os primeiros, nem serão os últimos, a atingir um desígnio superior através de elementos isolados que se pulverizaram no todo, fazendo nascer um outro e admirável organismo. Mas, no seu caso, fazem-no de forma tão jovial e descomplexada que chega a ser caricato assistir ao espectáculo de uma canção que se aloja em nós como se fosse a primeira vez. (...) A voz é maleável e transforma-se num vírus entusiástico; a secção rítmica balança vigorosamente, apostando em polirrítmias inspiradas na pop africana; as orquestrações são elementares, sem serem simplórias; as guitarras provocam movimentos em cascata e daqui resultam canções concisas e claras sem deixarem de ser vibrantes. (...) Refrescante e charmoso quanto baste, é um álbum de estreia composto por onze canções em absoluto estado de graça."
Vitor Balanciano
Blitz: *****
(...) cá estão eles, os novos sonhadores da pop e já uma das revelações do ano. O debutante álbum homónimo da banda nova-iorquina é uma pincelada de percussões africanas («Mansard Roof»), guitarras indie («A-Punk» ou a brilhante «Cape Cod Kwassa Kwassa»), e pop clássica («M79»), que ilumina dias de chuva como só um arco-íris consegue. Mais importante que tudo: os Vampire Weekend não temem o absurdo, que é como quem diz, não temem a pop, e vão onde querem. Em cheio.
Ricardo Braz Frade
Lá fora, as reacções continuam a ser entusiasmantes. Atente-se às classificações da mais reputada imprensa da especialidade além fronteiras:
All Music Guide: 9/10
PopMatters: 9/10
Pitchfork: 8,8/10
The Guardian: 8/10
New Musical Express: 8/10
Uncut: 8/10
Blender: 8/10
The New York Times: 7/10
Rolling Stone: 7/10