À primeira audição de Vampire Weekend, damo-nos conta que se os Tinariwen são africanos a fazer música ocidental, os Vampire Weekend são Ocidentais que desfilam música Africana, piscando o olho à Jamaica.
Quer isto dizer que há por aqui bastantes ritmos africanos e reggae à Police - tudo subcategorias numa indie-pop apromadinha. Há ainda influências de gente como David Byrne e Talking Heads e canções que se distinguem perfeitamente umas das outras, indo directamente ao assunto.
O disco começa de forma enganadora com “Mansard Roof”, que é quase uma canção de embalar. Segue-se com uma cheia de groove “Oxford Comma” e uma portentosa “A-Punk” que contém um riff que promete dar que falar. A 6ª faixa, “Campus”, é também a primeira que passa, infelizmente, sem nos darmos conta. “One (Blake's Got A New Face)" faz valer um disco e “I Stanted Corrected” é uma canção midtempo, com voz tipo Alex Turner (Arctic Monkeys).
Esqueçam-se as influências. Este é um disco para ouvir sem complexos. Além disso, o adquirir de uma personalidade própria não parece ser um grande problema para os Vampire Weekend.
9/10
1 comment:
Concordo (http://plastic--factory.blogspot.com/2008/04/crtica-vampire-weekend-vampire-weekend.html), como pode comprovar.
Só tenho um reparo a fazer: não me parece que a Rolling Stone mereça tanto respeito pela reputação que tem...:D
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