Entretanto, a banda toma uma decisão, que pode parecer estranha aos olhos do “verdadeiro metaleiro”, ao recusar um contracto com a Roadrunner, para assinar pela major Sony BMG. Scream Aim Fire era então aguardado com um autêntico fervilhar de expectativas. Ponto assente: os seus críticos continuarão a persegui-los e os fãs continuarão a venerá-los. O segundo álbum da banda britânica não se esforça por se demarcar do anterior registo, repetindo a fórmula mais uma e outra vez.
Canções melódicas e preparadas para invadir as rádios mais mainstream, de que é exemplo o single e faixa título “Scream Aim Fire”, letras infantis – o maior problema do registo –, uma secção rítmica poderosa e o balanço certo entre metal e hardcore, de que poucas bandas do género se podem gabar de possuir. É notória também a influência da produção de Colin Richardson (Machine Head, Fear Factory), que já havia produzido o debutante registo da banda.
Destaque, para alem de “Scream Aim Fire”, para a colaboração de Skindred's Benji Webbe em “Take It Out With Me”, “Disappear” com coros tipicamente punk e a balada da praxe “Say Goodnight”.
Parece óbvio que os Bullet For My Vallentine ambicionam vender bastantes discos e encher as salas de espectáculo por onde quer que passem. A dúvida parece ser apenas saber se superam as expectativas.
7/10
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