E já lá vão 15 anos daquilo que já podemos chamar de uma extensa carreira. Tom Barman e companhia finalmente parecem ter estabilizado em termos de formação e Vantage Point – nome do bar pertencente ao Belga Klass Janzoons, que também participa no disco, na canção de abertura “When She Comes Down” – parece ser a sequência lógica de Pocket Revolution. Contando com Dave McCracken na produção, Vantage Point faz sentir a presença do fantasma dos Afghan Wings e é um disco que, para além de dançável – a funky "Architect" –, consegue também, por vezes, ser duro – “Favourite Game” e “Is a Robot”.
O disco conta com dois singles logo à partida, o Belga “Slow” e o internacional “Architect”. Se o primeiro conta com a sensual participação de Karin Dreijer Andersson dos Knives, o segundo é um dos exemplos mais dançáveis do disco. Já “Eternal Woman” conta com voz feminina a equilibrar o tom mais forte de Barman e em "The Vanishing Of Maria Schneider” deparamo-nos com a mais surpreendente colaboração do disco – Guy Garvey dos Elbow.
Há quem diga que este poderá ser o álbum que porá os DEUS no mainstream. Duvide-se. Vantage Point não é de maneira nenhuma um disco fácil. Como as próprias participações o denunciam: mais indie que isto é difícil.
6/10
No comments:
Post a Comment