A fórmula é tão simples como, de certo modo, inovadora. A banda pega – um pouco – naquilo que os Foals já fizeram anteriormente neste mesmo ano – e centremo-nos na repetição exaustiva de determinadas expressões como referência –, junta-lhe uma aura demasiado jovem para um debutar tão prometedor e centra-se em letras bizarras incluídas em canções com nomes que parecem equações ou simples numeração matemática.
As guitarras festivas chegam para lhes serem concedidas algumas comparações ao Klaxons e à tão (mal) falada New-Rave. Mas é principalmente do pós-punk dos Gang Of Four que Beat Pyramid respira. Directo e experimental, este será seguramente um dos discos mais inventivos do ano.
Contando com Gareth Jones na produção, não há como não nos rendermos a objectos sonoros como "Numerology (aka Numbers)", "Colours", "C. 16th +-", "Infinity Ytinifni" ou "Elvis" - esta última cotando-se desde já como um dos grandes momentos do ano,
Não é fácil ser-se original em 2008. Os These New Puritans, de certa forma, conseguem-no. Nunca aprender matemática foi tão simples, agradável e compreensivelmente motivador.
1 comment:
Acho que tens razão quando dizes que são um pouco como os Foals. São duas bandas que fizeram projectos que não têm como objectivo principal entreter, ams sim dar a conhecer a forma como fazem música, na minha opinião.
CUmps
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