Konk – nome do estúdio de Ray Davies (Kinks), onde a banda gravou grande parte do material aqui contido – é o tipico álbum Verão com canções e refrães à medida dos coros de um qualquer Festival de…Verão! De facto, o quarteto de Brighton não está aqui para enganar ninguém. O segundo trabalho segue a linha do primeiro com o pouco que isso tem de bom e o muito que tem de mau. A evolução é nula, as canções continuam a ir do pop/rock à folk e as influências bebem umas vezes dos Beatles outras dos Police, outras ainda dos Rolling Stones, sendo que o resultado final fica sempre aquém do das referências.
Sim, há bons momentos no segundo álbum dos Kooks. Exemplos? “See The Sun” que está para Konk, como “Seaside” estava para Inside In/Inside Out – desta vez, com guitarras eléctricas e tudo –, a solarenga e melhor canção do álbum “Always Where I Need To Be”, “Do You Wanna” – tão digna de figurar no último álbum dos Primal Scream, Riot City Blues e em qualquer um dos Rolling Stones - e “Down To The Market” que se destaca com um bom riff saído da guitarra de Hugh Harris – destaca-se na guitarra a espaços.
Com luxuosa produção de Tony Hoffer – Supergrass, Beck, No Doubt e Air –, Konk prova que os Kooks precisam que alguém lhes explique que álbuns para Verões quentes raramente passam a mediania.
4/10
3 comments:
Não, de todo! Mas o critérios da avaliação vão para além das canções. A evolução é nula, a música não é nada original. Enfim, nem todos podem ser uns Radiohead, é verdade, mas os Kooks, ainda que não sejam uma "bosta", são uma banda banal.
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