Depois do muito acne juvenil que invadiu o Palco Mundo, Joss Stone, mais crescidinha, entra timidamente em palco, naquela que foi a sua segunda visita a Portugal – a estreia foi em Vilar de Mouros.
Descalça e de olhar frágil, típico de menina soul, Joss Stone deu uma verdadeira aula de profissionalismo a Amy Winehouse. Sem desculpas, quedas, choradeira e, diga-se em abono da verdade, o vozeirão de Winehouse, Stone espalhou simpatia, comunicando q.b. com o público num concerto, essencialmente, profissional.
Intercalando canções menos conhecidas do grande público espalhadas pelos seus três álbuns de originais, com os grandes sucessos que garantiram a Joss Stone o reconhecimento mainstream de que goza hoje em dia, aquela que é apontada com uma das grandes promessas da soul do século XXI não fez esquecer a banalidade de uma qualquer banda alemã, mas cumpriu a sua missão – talvez esta geração MTV comece a dar mais atenção aquilo que realmente interessa.
6/10
Rod Stewart:
Rod Stewart terá sido o cabeça de cartaz que terá levado menos gente ao Parque da Bela Vista, mas nem por isso deixou os seus créditos por mãos alheias.
O histórico autor de “Do Ya Think I’m Sexy?” apresentou-se em palco de ar extravagante, como de resto é seu apanágio, e trouxe, certamente, à memória de muita gente, os concertos de Sting, neste mesmo festival nas edições anteriores.
Espalhou, para além de bolas de futebol, as canções de sempre, como a famosa cover dos Creedence Clearwater Revival, "Haver Your Ever Seen The Rain", a incontornável “Do You Think I’m Sexy?”, "The First Cut Is The Deepest", cover de Cat Stevens, e, a terminar, o clássico “Sailor”.
Longe de brilhante, mas sem cumprir apenas os mínimos, Stewart prova, tal como os Bon Jovi, que velhos são os trapos e assina o melhor concerto de um dia muito desequilibrado.
7/10
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