Foi, sem quaisquer margem para dúvidas, o concerto do ano. Sem o anunciado grande aparato cénico, Jack e Meg White desfilaram em cerca de hora e meia os melhores momentos dos dois álbuns anteriores – Elephant e Get Behind Me Satan - e 2/3 temas de Icky Thump – que nessa altura ainda não estava nas lojas. O apoteótico final, com a inevitável “Seven Nation Army”, foi o culminar de um concerto, em que um só homem se deu ao luxo de encher um enorme palco. Ele era guitarrista, ele era teclista, ele era tudo. Jack White deu um fantástico show de rock. Meg apoiava-o. Os White Stripes são a banda do século XXI. Ainda há dúvidas?
O que o NevermindedMusica dizia:
"Sabia-se de antemão, que os White Stripes pretendiam encher o palco de vermelho e branco à velha moda portuguesa. A nível cénico era de esperar mais. Um simples pano de fundo vermelho com os ecrãs a transmitir imagem apenas a branco, assim como os próprios instrumentos (todos a vermelho). Jack White - todo ele era vermelho - aparece sem o seu característico chapéu retro. Meg tem camisa branca e calças pretas. Ocupam os postos e dá-se azo aos Rock N' Roll dos "manos" White. Meg dá a corda, Jack comanda a acção. (...) O concerto é composto numa primeira parte para fãs (...) e uma segunda parte, que é constituida por um imparável encore com os temas mais emblemáticos da banda, "Blue Orchid", "Doorbell", "I Just Don't Know What To Do With My Self" e o grande tema do novo século, "Seven Nation Army", do qual já era cantada, em coro, a melodia, segundos antes do primeiro riff. Os White Stripes vão, um dia, ser a maior banda Rock do mundo. Uma vénia a Jack White. Memorável."
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