O filho de Tim Buckley – Jeff Buckley de seu nome – seguiu, exactamente, os mesmos passos do pai. Jeff, talentoso songwriter e dono de uma voz portentosa, lança-se no seio do mundo musical – como o seu pai havia feito, a seu tempo – em 1994, com um álbum que antes de ser um clássico já o era. Mas, assim como Tim, Jeff deixa o mundo a tenra idade. Se Tim Buckley morre com 28 anos de vida, Jeff Buckley viria a falecer com três décadas de vida.
Grace revelava uma voz sem mácula, tanto mais abonada como sôfrega ou melancólica, que se situava entre Chris Cornell (ex-Soundgarden e Audioslave) e Thom York (Radiohead). Um songwriter de excelência e de gosto aprofundado, Jeff acabaria por confessar o seu apreço pelos Led Zepplin, influencias, essas, que passariam para o álbum de estreia, com Robert Plant à cabeça.
Atente-se ao single e fantástico épico que é "Grace" e pense-se num artista da década de 90 que tenha atingido o nível de excelência da voz de Jeff Buckley. Escute-se a fantástica cover para "Halleluiah" e atreva-se a referir que o aluno ultrapassou o mestre (Leonard Cohen). Entre estes momentos altos encontram-se outros, não menos geniais, que fizeram de Jeff Buckley um dos mais penosos mártires da década de 90. Provavelmente, só se pode encontrar paralelismo com o caso Kurt Cobain.
Jeff Buckley foi especial. Faleceu em 1997 no Mississipi sem que lhe tenha sido concedida a oportunidade de errar.
Grace revelava uma voz sem mácula, tanto mais abonada como sôfrega ou melancólica, que se situava entre Chris Cornell (ex-Soundgarden e Audioslave) e Thom York (Radiohead). Um songwriter de excelência e de gosto aprofundado, Jeff acabaria por confessar o seu apreço pelos Led Zepplin, influencias, essas, que passariam para o álbum de estreia, com Robert Plant à cabeça.
Atente-se ao single e fantástico épico que é "Grace" e pense-se num artista da década de 90 que tenha atingido o nível de excelência da voz de Jeff Buckley. Escute-se a fantástica cover para "Halleluiah" e atreva-se a referir que o aluno ultrapassou o mestre (Leonard Cohen). Entre estes momentos altos encontram-se outros, não menos geniais, que fizeram de Jeff Buckley um dos mais penosos mártires da década de 90. Provavelmente, só se pode encontrar paralelismo com o caso Kurt Cobain.
Jeff Buckley foi especial. Faleceu em 1997 no Mississipi sem que lhe tenha sido concedida a oportunidade de errar.
3 comments:
do pouco que conheço deste homem, e é muito pouco, adoro cada segundo de som! é algo de verdadeiramente genial! não há musica como a ''forget her'' é daquelas musicas que nos diminui! e jeff buckley tb diminui mta gente, quando o comparas a kurt cobain, acho k de certa forma ainda consigo ter mais apreço pelo jeff... como disseste n teve oportunidade de errar, por um lado, ainda bem tudo o que há de jeff parece ser algo de maravilhoso, por outro, ainda mal, quer dizer que nos deixou cedo, sem muito mais a que nos agarrarmos do que o que existe... bom post! cumps
Tenho toda a obra de Jeff Buckley e do seu pai. Inacreditável como é que o ditado "tal pai, tal filho" se adapta tão bem a alguém. Dois verdadeiros génios que uma pessoa não se cansa de ouvir.
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http://toxicidades.blogspot.com
Jeff e Cobain...dificil escolher um, mas tenho que escolher o Cobain. Os Nirvana são a minha banda de eleição, ainda que saiba reconhecer que em termos técnicos não tenha sido a melhor de sempre, ainda que fantástica. Jeff se fosse vivo teria, concerteza, uma carreira perto da perfeição, assim como acredito, que o mesmo aconteceria com os Nirvana. ;)
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