Já foram designers gráficos, bem como elementos de bandas de covers de Nirvana e Metallica – bandas condenadas à garagem. Mas, é na música de dança que Xavier de Rosnay e Gaspar Auge, finalmente, descobrem a fórmula do sucesso.
A história remonta de 2003 quando o duo Francês se propõem a misturar "Never Be Alone", tema dos Simian – actuais Simian Mobile Disco. Em 2006 derrotam, surpreendentemente, Kanye West, numa edição dos MTV Video Music Awards. † era, portanto, uma estreia aguardada com ansiedade nos circuitos da música de dança.
Remontemos aos inícios dos anos 90, altura em que os Chemical Brothers e os Prodigy revolucionavam a música electrónica, ou aos finais dos anos 90 quando os Daft Punk - talvez a maior influência presente no debutante álbum dos Justice - abanavam as pistas para lançar a questão em relação ao momento actual da música electrónica. Quem se chegou afrente depois da década de 90? Os Justice têm grandes ambições. Serão capazes? † está a ter um enorme impacto. Mas será suficiente?
Bons argumentos não faltam. O pontapé de saída é dado com "Genesis", canção introdutória com sons futuristas dignos de um qualquer episódio da série Star Trek. seguem-se-lhe "Let There Be Light" que mais parece uma homenagem ao saudoso Pinball – o datado jogo para computador - e "D.A.N.C.E." que é um hino aos propósitos da música dos Justice e uma da mais exageradamente celebradas canções do ano. Em "Stress" mascaram-se de Chemical Brothers e terminam com uma colecção de sons danosos de "Waters Of Nazareth" – anteriomente já lançada como single – e uma "One Minute To Midnight" que colocada lado a lado com "Da Funk" dos Daft Punk poderia gerar confusão.
Ao primeiro álbum, os Justice juntam as premissas essenciais do legado dos Daft Punk e atribuem-lhes uma identidade própria. Não é genial, mas causa moça.
7/10
A história remonta de 2003 quando o duo Francês se propõem a misturar "Never Be Alone", tema dos Simian – actuais Simian Mobile Disco. Em 2006 derrotam, surpreendentemente, Kanye West, numa edição dos MTV Video Music Awards. † era, portanto, uma estreia aguardada com ansiedade nos circuitos da música de dança.
Remontemos aos inícios dos anos 90, altura em que os Chemical Brothers e os Prodigy revolucionavam a música electrónica, ou aos finais dos anos 90 quando os Daft Punk - talvez a maior influência presente no debutante álbum dos Justice - abanavam as pistas para lançar a questão em relação ao momento actual da música electrónica. Quem se chegou afrente depois da década de 90? Os Justice têm grandes ambições. Serão capazes? † está a ter um enorme impacto. Mas será suficiente?
Bons argumentos não faltam. O pontapé de saída é dado com "Genesis", canção introdutória com sons futuristas dignos de um qualquer episódio da série Star Trek. seguem-se-lhe "Let There Be Light" que mais parece uma homenagem ao saudoso Pinball – o datado jogo para computador - e "D.A.N.C.E." que é um hino aos propósitos da música dos Justice e uma da mais exageradamente celebradas canções do ano. Em "Stress" mascaram-se de Chemical Brothers e terminam com uma colecção de sons danosos de "Waters Of Nazareth" – anteriomente já lançada como single – e uma "One Minute To Midnight" que colocada lado a lado com "Da Funk" dos Daft Punk poderia gerar confusão.
Ao primeiro álbum, os Justice juntam as premissas essenciais do legado dos Daft Punk e atribuem-lhes uma identidade própria. Não é genial, mas causa moça.
7/10
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