Echoes, Silence, Patience And Grace:
É com a pressão de uma das maiores bandas Rock de hoje, que os Foo Fighters lançam "Echoes, Silence, Patience And Grace".
Começando pelo essencial, este sexto álbum de estúdio dos Foo Fighters é, em muito, diferente da anterior discografia da banda de Dave Grohl. Como elemento diferencial mais relevante, "Echoes..." conta em muitas das suas canções com mudanças de ritmo radicalíssimas - de resto, como Grohl já havia avisado pouco antes do álbum saltar para as lojas. Atente-se a "Let It Die", canção dedicada ao turbilhão de emoções à volta da relação Kurt & Courtney, que começa em formato acústico, acabando com Grohl a gritar em plenos pulmões com uma certa dose de desespero "Why You Have To Go And Let It Die!”. 13 anos depois, Grohl já se sente à vontade para falar dos Nirvana e de Cobain.
Em "Echoes...", a banda volta a chamar Gil Norton, produtor que já havia colaborado em "The Colour And The Shape". Os tempos são outros e, contrário do segundo álbum dos Foo Fighters, "Echoes..." não soa tão cru e brutal. De resto, os Foo Fighters têm vindo a fabricar álbuns cada vez mais ambiciosos e produzidos.
No que a canções diz respeito "The Pretender", o primeiro single, contém radicalíssimas mudanças de ritmo e pode muito bem ser apontado como um dos momentos mais altos do ano. Em "Cheer Up, Boys (Your Make-Up Is Running)" lança farpas aos Emo's, e "The Ballad Of The Beaconsfields Miners" é um instrumental dedicado a dois mineiros Australianos que ficaram presos debaixo da terra durante semanas, tendo pedido não mais que um !Pod com canções de Grohl e companhia, para não perderem a esperança.
Se "In Your Honor" era constituído por dois discos, um de puro Rock N’ Roll e outro acústico, "Echoes..." é uma espécie de 2 em 1.
7/10
Começando pelo essencial, este sexto álbum de estúdio dos Foo Fighters é, em muito, diferente da anterior discografia da banda de Dave Grohl. Como elemento diferencial mais relevante, "Echoes..." conta em muitas das suas canções com mudanças de ritmo radicalíssimas - de resto, como Grohl já havia avisado pouco antes do álbum saltar para as lojas. Atente-se a "Let It Die", canção dedicada ao turbilhão de emoções à volta da relação Kurt & Courtney, que começa em formato acústico, acabando com Grohl a gritar em plenos pulmões com uma certa dose de desespero "Why You Have To Go And Let It Die!”. 13 anos depois, Grohl já se sente à vontade para falar dos Nirvana e de Cobain.
Em "Echoes...", a banda volta a chamar Gil Norton, produtor que já havia colaborado em "The Colour And The Shape". Os tempos são outros e, contrário do segundo álbum dos Foo Fighters, "Echoes..." não soa tão cru e brutal. De resto, os Foo Fighters têm vindo a fabricar álbuns cada vez mais ambiciosos e produzidos.
No que a canções diz respeito "The Pretender", o primeiro single, contém radicalíssimas mudanças de ritmo e pode muito bem ser apontado como um dos momentos mais altos do ano. Em "Cheer Up, Boys (Your Make-Up Is Running)" lança farpas aos Emo's, e "The Ballad Of The Beaconsfields Miners" é um instrumental dedicado a dois mineiros Australianos que ficaram presos debaixo da terra durante semanas, tendo pedido não mais que um !Pod com canções de Grohl e companhia, para não perderem a esperança.
Se "In Your Honor" era constituído por dois discos, um de puro Rock N’ Roll e outro acústico, "Echoes..." é uma espécie de 2 em 1.
7/10
The Colour And The Shape - (10th Anniversary Special Edition):
Quando há que referir o melhor dos cinco álbuns editados pelos Foo Fighters, até à data desta edição, "The Colour And The Shape" é o escolhido, tanto pelos fãs, como pela crítica. É o álbum que conferiu à banda de Dave Grohl a credibilidade de uma grande banda Rock, que não vive apenas apoiada no passado histórico do seu frontman.
A comemoração da década de vida do mais marcante álbum dos Foo Fighters reúne a loucura extravasada de "Monkey Wrench" ou "Enough Space" e as frenéticas mudanças de ritmo a deambular entre um registo vocal mais melódico e um outro mais brutal de "My Poor Brain". Há ainda espaço para os sussurros de "Doll", uma relaxante "Walking After You" e os verdadeiros clássicos que são "My Hero" e "Everlong".
Ao segundo álbum, Grohl enterrava a pesada herança deixada pelos Nirvana. Mais tarde colaboraria com o Queens Of The Stone Age, provando que em ambiente de génios Grohl é absolutamente mágico. Ao contrário de Crhis Novoselik, baixista dos Nirvana, o baterista (feito vocalista) voltava a ser bem sucedido na indústria musical. Reincidente portanto.
8/10
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