Dois dos maiores nomes da música contemporânea regressam às edições discográficas. Paul McCartney lança "Memory Almost Full" enquanto Prince, por seu lado, edita "Planet Earth". Enquanto que o Ex-Beatle volta a acertar na muche, Prince opta por um álbum engraçado, aguerrido, ainda que, muito focado no mainstream.
Paul McCartney - Memory Almost Full:
Paul McCartney dá um pontapé na EMI – que, certamente, precisaria de tudo menos um pontapé nesta fase conturbada por que passa – e baptiza a nova Starbucks. "Memory Almost Full" é mais um álbum (e vão 21!) em que McCartney tenta deixar o passado recente de lado. "Dispensa" Nigel Godrich (Radiuhead), produtor de "Chaos & Creation In The Backyard", e volta achamar David Khane.
O Ex-Fab four tenta ser uma rockstar em "Only Mama Knows" e "Nod Your Head", obtém um registo vocal próximo de Rick Davies, vocalista dos Supertramp em "House Of Wax" e faz lembrar Neil Young em "You Tell Me". Atente-se ainda à forma terna como em "See Your Sunshine" canta "Look What You Do To Me Baby / You Make Me Feel So Fine". Parece que já ouvimos isto antes, mas pouco importa.
7/10
Prince - Planet Earth:
Se McCartney dá um pontapé numa editora discográfica, que dizer de Prince? O rei do funk, não contente com o pontapear de uma editora, foca-se em toda a indústria discográfica. "Planet Earth" foi distribuído primeira e gratuitamente pelo tablóide britânico Mail On Sunday. Só depois ficou disponível nas lojas especializadas.
"Planet Earth" soa actual, mainstream, despegado e aguerrido. Não é um grande álbum, mas um respeitável registo. Prince deixou de lado o funk, focando-se bem mais nos regimes mais rockeiros e baladeiros que lhe garante subidas aos TOP's.
A fazer lembrar o velho funk apenas uma faixa, "Chelsea Rodgers" está para Planet Earth como "Black Sweat" para 3121. A faixa-título é um bom épico e única canção que remete para o título do álbum. No fim há ainda "Resolution" também ela uma canção em forma de intervenção, neste caso numa temática mais política. Em "Guitar" é uma estrela de rock com uma guitarra a remeter para os U2.
6/10
Prince e McCartney, respectivamente, aos 49 e 65 “pedem” para que se lhes sejam passados atestados de validade. Em 2007 pode-se dizer que ambos ainda terão qualquer coisa para dar à indústria musical, que tão bem gostam de manietar.
Paul McCartney - Memory Almost Full:
Paul McCartney dá um pontapé na EMI – que, certamente, precisaria de tudo menos um pontapé nesta fase conturbada por que passa – e baptiza a nova Starbucks. "Memory Almost Full" é mais um álbum (e vão 21!) em que McCartney tenta deixar o passado recente de lado. "Dispensa" Nigel Godrich (Radiuhead), produtor de "Chaos & Creation In The Backyard", e volta achamar David Khane.
O Ex-Fab four tenta ser uma rockstar em "Only Mama Knows" e "Nod Your Head", obtém um registo vocal próximo de Rick Davies, vocalista dos Supertramp em "House Of Wax" e faz lembrar Neil Young em "You Tell Me". Atente-se ainda à forma terna como em "See Your Sunshine" canta "Look What You Do To Me Baby / You Make Me Feel So Fine". Parece que já ouvimos isto antes, mas pouco importa.
7/10
Prince - Planet Earth:
Se McCartney dá um pontapé numa editora discográfica, que dizer de Prince? O rei do funk, não contente com o pontapear de uma editora, foca-se em toda a indústria discográfica. "Planet Earth" foi distribuído primeira e gratuitamente pelo tablóide britânico Mail On Sunday. Só depois ficou disponível nas lojas especializadas.
"Planet Earth" soa actual, mainstream, despegado e aguerrido. Não é um grande álbum, mas um respeitável registo. Prince deixou de lado o funk, focando-se bem mais nos regimes mais rockeiros e baladeiros que lhe garante subidas aos TOP's.
A fazer lembrar o velho funk apenas uma faixa, "Chelsea Rodgers" está para Planet Earth como "Black Sweat" para 3121. A faixa-título é um bom épico e única canção que remete para o título do álbum. No fim há ainda "Resolution" também ela uma canção em forma de intervenção, neste caso numa temática mais política. Em "Guitar" é uma estrela de rock com uma guitarra a remeter para os U2.
6/10
Prince e McCartney, respectivamente, aos 49 e 65 “pedem” para que se lhes sejam passados atestados de validade. Em 2007 pode-se dizer que ambos ainda terão qualquer coisa para dar à indústria musical, que tão bem gostam de manietar.
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