Há algum tempo que as coisas entre os super-Audioslave não estavam bem. Nenhum dos 3 álbuns foi recebido de forma eufórica nem pelo público, nem pela crítica. No início do decorrente ano Chris Cornell recusa uma digressão de suporte a "Revelations" - o terceiro e último álbum de estúdiol alegando ainda a vontade de apostar numa carreira a solo. Tom Morello reconcilia-se com Zack De La Rocha e os mórbidos Rage Against The Machine ressuscitam - primeiramente para um concerto no Festival Coachella e posteriormente para mais quatro concertos nos Estados Unidos. Fala-se ainda numa hipotética visita a Portugal no ano que vem. "Carry On" confirma o desperdício que é ouvir Cornell a solo.
Se o título do álbum apela a uma visão futurista, as ligações ao passado são por demais evidentes. "Carry On" segue a linha de "Euphoria Morning", primeiro álbum a solo do ex-vocalista dos Soundgarden - editado dois anos após o fim da banda. A verdade é que à imagem do primeiro, o segundo álbum de Cornell possui canções que não passam da banalidade. Bateria e guitarras de trazer por casa. Uma voz subaproveitada. Uma combinação impossível à partida.
O álbum começa com uma pesada "No Such Thing" - dos melhores momentos do disco. Arrisca numa cover de "Billy Jean" de Michael Jackson e acaba com a já conhecida canção incluída na banda sonora do último 007.
Cornell funciona bem melhor no formato banda. Apostar numa carreira a solo é inevitavelmente um erro e um desperdício de talento.
4/10
Se o título do álbum apela a uma visão futurista, as ligações ao passado são por demais evidentes. "Carry On" segue a linha de "Euphoria Morning", primeiro álbum a solo do ex-vocalista dos Soundgarden - editado dois anos após o fim da banda. A verdade é que à imagem do primeiro, o segundo álbum de Cornell possui canções que não passam da banalidade. Bateria e guitarras de trazer por casa. Uma voz subaproveitada. Uma combinação impossível à partida.
O álbum começa com uma pesada "No Such Thing" - dos melhores momentos do disco. Arrisca numa cover de "Billy Jean" de Michael Jackson e acaba com a já conhecida canção incluída na banda sonora do último 007.
Cornell funciona bem melhor no formato banda. Apostar numa carreira a solo é inevitavelmente um erro e um desperdício de talento.
4/10
1 comment:
Preferia ele ou nos Soundgarden ou nos Audioslave!
Cumps
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