Depois de With Love And Squalor – o relativamente bem recebido álbum de estreia – o trio virou duo – o baterista Michael Tapper deixou a banda – e o hype, de certa forma, esfumou-se. O regresso, três depois do primeiro disco, dá-se, pois, com o produtor David Sitek, o que garante ao duo um som mais diversificado relativamente ao anterior registo. Esqueçamos, portanto, o inicio tremido que “Ghouls” proporciona e deixemo-nos levar pela pop dançável à anos 80 de “Lethal Enforcer ou “Tonight”, ou pela mais punk – e hoje em dia chama-se punk a tudo e mais alguma coisa – “Let’s See It”, não nos esquecendo de destacar ainda as similaridades existentes entre o riff principal de “Chik Lit” e o de “Robot Rock” dos Daft Punk e entre toda a face instrumental de “Impatince” com “Country Girl” do último álbum dos Primal Scream, Riot City Blues.
É verdade que não é um álbum que prometa ficar nos anais da história, mas o duo Nova Iorquino composto por Keith Murray e Chris Cain, com Brain Thrust Mastery, continua a dar-nos um bom conjunto de razões para não cessar funções - "After Hours", "Lethal Enforcer" e "Tonight" à cabeça.
7/10
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