Facilmente comparados aos Wombats, a banda revela uma clara atitude punk – há quem refira que mais afirmada do que muitas bandas hardcore –, há electrónica à Kaiser Chiefs e guitarras obviamente indie. Liricamente directo, Hold On Now, Youngster conta com titulos de canções complexos – fossem os Mars Volta como os Campesinos e nada mais seria complicado –, sendo esses títulos mais complicados que as próprias canções. A produção ficou a cargo de Dave Newfeld e dai as várias comparações aos Broken Social Scene – com quem Newfeld trabalhou – de que a banda tem sido alvo.
“Death To Los Campesinos”, canção que abre o álbum possui um riff que está para este registo como “A-Punk” para o debutante disco dos Vampire Weekend – ambos fazem mossa e ambos são deste ano –, "Broken Heartbeats Sound Like Brea” explode com um riff que poderia estar muito bem num álbum dos Queens Of The Stone Age, algures entre o clássico Songs For The Deaf e o posterior Lullabyes To Paralyze e, agora sim, temos a certeza que os Campesinos não têem pretensões de parar. “Drop It Doe Eyes” contem guitarras à Strokes da fase Room On Fire e em “This Is How You Spell "Hahaha, We Destroyed The Hopes And Dreams Of A Generation Of Faux-Romantics" parece que ouvimos Mike Skinner dos Streets no final do tema, num registo similar ao do artista em questão em “Dry Your Eyes”, daquele que é o (único?) grande álbum do mencionado projecto.
De resto, os Campesinos são alvo da mais hilariante crítica do ano presente no site da Popmatters – é seguir o link: http://www.popmatters.com/pm/music/reviews/56995/los-campesinos-hold-on-now-youngster/ – e podemos prever este septeto como uma das próximas grandes sensações, no que a espectáculos ao vivo diz respeito.
7/10
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