Nirvana e Pearl Jam, as duas maiores bandas do movimento grunge, "lançam", quase em simultâneo, dois DVD's que servem de modelo para o que foram, no caso dos primeiros, e o que são, no caso dos segundos.
Nirvana - At Reading Festival
É vulgar, aquando da tentativa de encontrar o mais marcante concerto dos Nirvana, referir o concerto no Reading da edição de 1992. É de referir que a própria banda – Cobain incluído –, após o espectáculo, ter referido que tudo correu bem. A qualidade do som, a forma dos três elementos, os riff's, ou mesmo os solos. Salvo um ou outro percalço, este foi, mesmo para os Nirvana, o grande concerto da carreira do trio.
Despachemos os aspectos negativos em dois pontos fundamentais:
1 - A qualidade de som;
2 - Uma editora, a Masterplan, que parece apostada em lançar tudo e mais alguma coisa da mais influente banda dos anos 90, numa aparente tentativa de dissecar a carreira da banda até ao limite – com incidência principalmente no Natal;
O resto é história. Destaquemos a história que rodeia o concerto que até perto do seu início esteve em dúvida para os milhares que se deslocaram ao festival - Cobain encontrava-se hospitalizado e, como tal, supostamente a banda não actuaria. A verdade é que o concerto acaba por acontecer, sendo que o vocalista entra de cadeira de rodas, como que a satirizar toda a situação. O mesmo Cobain viria mesmo a referir: "This Is Our Last Show...Before Our Next Show” ridicularizando, mais ainda, a situação. É ainda em Reading 92 que Kurt pede ao público para gritar "We Love You Cortney" – Courtney Love pensaria (e bem) que era o ódio de estimação da altura.
Para recordar as interpretações de clássicos como "Come As You Are" ou "Smells Like Teen Spirit" - com falso arranque - e das menos conhecidas do grande público "Spank Thru" e "D7".
Um concerto, sem dúvida, histórico e essencial, para o fã e simpatizante!
8/10
Despachemos os aspectos negativos em dois pontos fundamentais:
1 - A qualidade de som;
2 - Uma editora, a Masterplan, que parece apostada em lançar tudo e mais alguma coisa da mais influente banda dos anos 90, numa aparente tentativa de dissecar a carreira da banda até ao limite – com incidência principalmente no Natal;
O resto é história. Destaquemos a história que rodeia o concerto que até perto do seu início esteve em dúvida para os milhares que se deslocaram ao festival - Cobain encontrava-se hospitalizado e, como tal, supostamente a banda não actuaria. A verdade é que o concerto acaba por acontecer, sendo que o vocalista entra de cadeira de rodas, como que a satirizar toda a situação. O mesmo Cobain viria mesmo a referir: "This Is Our Last Show...Before Our Next Show” ridicularizando, mais ainda, a situação. É ainda em Reading 92 que Kurt pede ao público para gritar "We Love You Cortney" – Courtney Love pensaria (e bem) que era o ódio de estimação da altura.
Para recordar as interpretações de clássicos como "Come As You Are" ou "Smells Like Teen Spirit" - com falso arranque - e das menos conhecidas do grande público "Spank Thru" e "D7".
Um concerto, sem dúvida, histórico e essencial, para o fã e simpatizante!
8/10
Pearl Jam - Immagine in Cornice
A ideia era passar para DVD o ambiente, a febre, a essência que é o culto dos Pearl Jam, enquanto religião, na sua catedral - o palco. As imagens são, apenas, de 4 datas Italianas, aquando da digressão da banda de Seattle pela Europa para apresentação do último e homónimo álbum.
Provavelmente, a banda que suscita mais paixões junto dos seus fãs no mundo aparece em palco como que se cada um dos seus elementos fossem deuses envolta de um deus maior, Eddie Vedder, prontos para espalhar a sagrada palavra que junta as premissas do Rock da loucura dos ínvios dos anos 90, altura em que saíram os melhores álbuns da banda – Ten e VS. Eddie Vedder tem o público na mão, mas quer mais – fala em Italiano numa tentativa de se rebaixar ao nível do homem normal – tarefa, diga-se, não muito difícil para tamanha humildade.
Grandes momentos: a apoteótica interpretação de "Porch", "Alive" – um dos maiores momentos de celebração dos nossos dias –, "Blood" ou, a sempre festejada cover de Neil Young, "Rockin' In The Free World".
Já não é a loucura desenfreada do início da década de 90, mas é valioso documento da digressão que passou duas vezes por Porutgal, em 3 diferentes datas.
7/10
Provavelmente, a banda que suscita mais paixões junto dos seus fãs no mundo aparece em palco como que se cada um dos seus elementos fossem deuses envolta de um deus maior, Eddie Vedder, prontos para espalhar a sagrada palavra que junta as premissas do Rock da loucura dos ínvios dos anos 90, altura em que saíram os melhores álbuns da banda – Ten e VS. Eddie Vedder tem o público na mão, mas quer mais – fala em Italiano numa tentativa de se rebaixar ao nível do homem normal – tarefa, diga-se, não muito difícil para tamanha humildade.
Grandes momentos: a apoteótica interpretação de "Porch", "Alive" – um dos maiores momentos de celebração dos nossos dias –, "Blood" ou, a sempre festejada cover de Neil Young, "Rockin' In The Free World".
Já não é a loucura desenfreada do início da década de 90, mas é valioso documento da digressão que passou duas vezes por Porutgal, em 3 diferentes datas.
7/10
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