Formados em 2004, os New Young Pony Club (NYPC) lograram atingir alguma notoriedade com a edição de dois singles de assinalável sucesso – "Get Lucky" e, principalmente, "Ice Cream" – que fizeram a cena indie estremecer moderadamente. Íamos em 2006, um ano antes da edição deste Fantastic Playroom.
A banda tem sido vindo a ser colada ao fenómeno New-Rave - o acontecimento musical mais badalado de 2007 -, colagem essa, com apadrinhamento, como não poderia deixar de ser, do NME. Colam-nos ainda às Cansei de Ser Sexy (CSS), que por sua vez, têm sido progressivamente colada ao tal fenómeno. A verdade é que o som dos NYPC pouco tem que ver com a New-Rave e, muito menos, com as CSS. Fenómenos pouco lógicos aparte, o que os NYPC fazem, é recordar a New-Wave dos inícios dos anos 80 com os ensinamentos dos Talking Heads na ponta da língua.
Ainda que com alguns bons apontamentos como "Ice Cream" e, o primeiro single, "The Bomb", a primeira experiência de estúdio revela-se aborrecida a curto prazo. Há uma espécie de energia desgarrada na voz de Tahita Bulmer, a provar que o carisma, sensualidade e dinâmica contidos nas actuações ao vivo não são os mesmos em estúdio. E, não bastava o resultado das canções ser tão insonso, Fantastic Playroom consiste apenas numa reunião dos singles e EP's já conhecidos com uns (poucos) inéditos.
A vocalista, Tahita Bulmer, já afirmou que gostaria de ter a dinâmica de Iggy Pop nas actuações ao vivo. Não lhe duvidamos. O que está aqui em causa é que, a fórmula que ao vivo resulta numa bem razoável experiência audiovisual, em estúdio não faz sentido. E daqui a uns meses já ninguém se lembrará deles, à excepção de David Bowie – confesso apreciador da banda.
4/10
A banda tem sido vindo a ser colada ao fenómeno New-Rave - o acontecimento musical mais badalado de 2007 -, colagem essa, com apadrinhamento, como não poderia deixar de ser, do NME. Colam-nos ainda às Cansei de Ser Sexy (CSS), que por sua vez, têm sido progressivamente colada ao tal fenómeno. A verdade é que o som dos NYPC pouco tem que ver com a New-Rave e, muito menos, com as CSS. Fenómenos pouco lógicos aparte, o que os NYPC fazem, é recordar a New-Wave dos inícios dos anos 80 com os ensinamentos dos Talking Heads na ponta da língua.
Ainda que com alguns bons apontamentos como "Ice Cream" e, o primeiro single, "The Bomb", a primeira experiência de estúdio revela-se aborrecida a curto prazo. Há uma espécie de energia desgarrada na voz de Tahita Bulmer, a provar que o carisma, sensualidade e dinâmica contidos nas actuações ao vivo não são os mesmos em estúdio. E, não bastava o resultado das canções ser tão insonso, Fantastic Playroom consiste apenas numa reunião dos singles e EP's já conhecidos com uns (poucos) inéditos.
A vocalista, Tahita Bulmer, já afirmou que gostaria de ter a dinâmica de Iggy Pop nas actuações ao vivo. Não lhe duvidamos. O que está aqui em causa é que, a fórmula que ao vivo resulta numa bem razoável experiência audiovisual, em estúdio não faz sentido. E daqui a uns meses já ninguém se lembrará deles, à excepção de David Bowie – confesso apreciador da banda.
4/10
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