A primeira edição do Festival Oeiras Alive! 07 foi um sucesso. O apadrinhamento de 2 grandes bandas a nível mundial, uma deste século (White Stripes), outra já com 30 anos de existência (Beastie Boys), elevava as espectativas. Os esperados grandes regressos de Pearl Jam e Smashing Pumpkins abrilhantava, mais ainda, o já de si brilhante. Não nos foi possível estar presente no último dia do Festival.
Dia 8
The Used:
Os originários de Utah, The Used, deram um concerto com base nas suas credenciais Punk/Rock. O vocalista Bert McCracken incitou os fãs à loucura (leia-se Mosh) e tentou bater o record de Fuck's num concerto de Rock.
Blasted Mechanism:
É praticamente impossível alguém ficar indiferente a um concerto dos Blasted Mechanism. Ainda que em estúdio o resultado não deixe de ser de grande nível, é em palco que a banda ganha todo o sentido. "Sound Of Light" foi o mote, mas houve espaço ainda para os maiores sucessos dos registos anteriores.
Linkin Park:
Os seis elementos entram em palco. Chester entra com uma vestimenta a revelar a nova postura mais gótica da banda. Gótica a nível lírico, claro. Musicalmente os Linkin Park passeiam-se, agora, pelo Rock mais progressivo. Mike Shinoda também ocupa agora funções na guitarra em algumas canções. Esta nova faceta terá sido imposta pela sua perda de destaque, na renovação do som da banda, que agora é comandada por Chester Benington. Esperava-se um concerto muito virado para a apresentação de "Minutes To Midnight", sem esquecer claro os mais carismáticos temas da banda. Não aconteceu exactamente assim. Os Linkin Park presentearam a audiência exactamente com o que esta pretendia. Nenhum dos singles da banda foi esquecido. "One Step Closer", "points Of Authority", "Crawling" e "In The End" de "Hybrid Theory" e "Faint", "Somewhere I Belong", "Numb", "From The Inside" e "Breacking The Habbit" de Meteora. De "Minutes of Midnight" a banda presenteou o seu público com "Given Up", "Live Out All The Rest". "No More Sorrow" e já em encore "Bleed It Out" e o inevitável primeiro single "What I've Done". Os temas foram "despachados" a grande velocidade, sem que o público tenha por isso saído desiludido da terceira visita dos Norte-Americanos a terras lusas.
5/10
Pearl Jam:
É grande a empatia entre os Pearl Jam e o público Português. Entraram a abrir com "Interstellar Overdrive", "Do The Evolution", "World Wide Suicide" e "Animal". Não se esqueceram de grande clássicos como "Alive" (Já em encore) , "Given To Fly" (dedicada a 2 gémeos que Eddie Vedder diz ter conhecido), "Daughter", "Even Flow" e "Crazy Mary" que possibilita a deixa da noite a Vedder com um sentido "Que se foda Madrid!!". Novo encore com os reis de Seattle a voltarem com "Black", "Rockin' In The Free World" e "Yellow Ledbetter". Seremos desta vez mesmo o melhor público do mundo?
Vencedores da Noite: Pearl Jam
Dia 9
Palco Sagres Mini:
Dapunksportif:
Calhou à melhor banda nacional que 2006 deu a conhecer abrir o segundo dia do Festival. Os Dapunksportif esbanjaram as referências dos Queens Of The Stone Age durante pouco mais que 40 minutos. Temas como "Lady 666", "I Can't Move (But My Head Moves Like A Horse)", o primeiro sucesso da banda e, para terminar, "Summer Boys" provaram que a banda poderia ter aberto outro tipo de palco.
7/10
Palco Optimus:
Triângulo de Amor Bizarro:
A proposta mais estranho do line up do Alive! 07. Uma teclista/baixista com vestimentas tipo empregada de limpeza, uma dinâmica de palco nula e um despachar de temas, quase que exclusivamente instrumentais, fizeram o (pouco) público presente louvar a curta duração do concerto. Despediram-se com um tímido "Grazias".
2/10
Balla:
Outro erro de casting. Os Balla não são banda para grandes palcos. Tal como não são os Mão Morta. E a comparação é tão fácil...! Apresentaram temas dos dois álbuns, com maior destaque para o recente "A grande mentira", dando lugar ainda a versões dos Mão Morta e GNR. No fim, o vocalista reconhece, aquando do anuncio do último tema "Eu sei, eu sei. Os White Stripes". Era imediato.
3/10
The White Stripes (Na foto):
Sabia-se de antemão que os White Stripes pretendiam encher o palco de vermelho e branco à velha moda portuguesa. A nível cénico era de esperar mais. Um simples pano de fundo vermelho com os ecrãs a transmitir imagem apenas a branco, assim como os próprios instrumentos (todos de vermelho). Jack White (todo ele era vermelho), aparece sem o seu característico chapéu retro. Meg tem camisa branca e calças pretas. Ocupam os postos e dá-se azo aos Rock N' Roll dos "manos" White. Meg dá a corda, Jack comanda a acção. O concerto é composto numa primeira parte para fãs que vibram ao som de "Black Math" e "Ball And Biscuits" de Elephant" e os mais antigos "John The Revelator" e "Fell In love With A Girl". Espaço também para apresentar novos temas como "Icky Thump" e "300..." (?). A segunda parte é constituida por um imparável encore com os temas mais emblemáticos da banda, "Blue Orchid", "Doorbell", "I Just Don't Know What To Do With My Self" e o grande tema do novo século, "Seven Nation Army" do qual já era cantada em coro a melodia segundos antes do primeiro riff. Os White Stripes vão um dia ser a maior banda Rock do mundo. Uma vénia a Jack White. Memorável.
9/10
Smashing Pumpkins:
O regresso da banda de Billy Corgan conjugado com o regresso a Portugal eram premissas mais que suficientes para ser construído um alinhamento em formato Best Of. Foi o que aconteceu. Começou com o apadrinhamento de S. Pedro ao primeiro acorde de "Today". Seguiu-se "Stand Beside Your Love", ambas tendo sido cantadas em euforia pelos milhares de fãs. Seguiram-se ainda outros inevitáveis êxitos como "Bullet With Butterfly Wings", 1979", "Tonight Tonight", "Zero" e "Untilted", até se chegar a um duradouro encore com vários solos e momentos de improvisação. Mais um grande concerto carregado de emoção. Corgan e companhia apresentaram-se com estranhas vestimentas a remeter para um qualquer super-herói da Marvel. Corgan apresentou-se ainda, ao terceiro tema, com listas brancas e pretas nas mangas dos membros superiores à presidiário.
7/10
Vencedores da Noite: White Stripes
Pedro Arnaut e Rui Simões
Dia 8
The Used:
Os originários de Utah, The Used, deram um concerto com base nas suas credenciais Punk/Rock. O vocalista Bert McCracken incitou os fãs à loucura (leia-se Mosh) e tentou bater o record de Fuck's num concerto de Rock.
Blasted Mechanism:
É praticamente impossível alguém ficar indiferente a um concerto dos Blasted Mechanism. Ainda que em estúdio o resultado não deixe de ser de grande nível, é em palco que a banda ganha todo o sentido. "Sound Of Light" foi o mote, mas houve espaço ainda para os maiores sucessos dos registos anteriores.
Linkin Park:
Os seis elementos entram em palco. Chester entra com uma vestimenta a revelar a nova postura mais gótica da banda. Gótica a nível lírico, claro. Musicalmente os Linkin Park passeiam-se, agora, pelo Rock mais progressivo. Mike Shinoda também ocupa agora funções na guitarra em algumas canções. Esta nova faceta terá sido imposta pela sua perda de destaque, na renovação do som da banda, que agora é comandada por Chester Benington. Esperava-se um concerto muito virado para a apresentação de "Minutes To Midnight", sem esquecer claro os mais carismáticos temas da banda. Não aconteceu exactamente assim. Os Linkin Park presentearam a audiência exactamente com o que esta pretendia. Nenhum dos singles da banda foi esquecido. "One Step Closer", "points Of Authority", "Crawling" e "In The End" de "Hybrid Theory" e "Faint", "Somewhere I Belong", "Numb", "From The Inside" e "Breacking The Habbit" de Meteora. De "Minutes of Midnight" a banda presenteou o seu público com "Given Up", "Live Out All The Rest". "No More Sorrow" e já em encore "Bleed It Out" e o inevitável primeiro single "What I've Done". Os temas foram "despachados" a grande velocidade, sem que o público tenha por isso saído desiludido da terceira visita dos Norte-Americanos a terras lusas.
5/10
Pearl Jam:
É grande a empatia entre os Pearl Jam e o público Português. Entraram a abrir com "Interstellar Overdrive", "Do The Evolution", "World Wide Suicide" e "Animal". Não se esqueceram de grande clássicos como "Alive" (Já em encore) , "Given To Fly" (dedicada a 2 gémeos que Eddie Vedder diz ter conhecido), "Daughter", "Even Flow" e "Crazy Mary" que possibilita a deixa da noite a Vedder com um sentido "Que se foda Madrid!!". Novo encore com os reis de Seattle a voltarem com "Black", "Rockin' In The Free World" e "Yellow Ledbetter". Seremos desta vez mesmo o melhor público do mundo?
Vencedores da Noite: Pearl Jam
Dia 9
Palco Sagres Mini:
Dapunksportif:
Calhou à melhor banda nacional que 2006 deu a conhecer abrir o segundo dia do Festival. Os Dapunksportif esbanjaram as referências dos Queens Of The Stone Age durante pouco mais que 40 minutos. Temas como "Lady 666", "I Can't Move (But My Head Moves Like A Horse)", o primeiro sucesso da banda e, para terminar, "Summer Boys" provaram que a banda poderia ter aberto outro tipo de palco.
7/10
Palco Optimus:
Triângulo de Amor Bizarro:
A proposta mais estranho do line up do Alive! 07. Uma teclista/baixista com vestimentas tipo empregada de limpeza, uma dinâmica de palco nula e um despachar de temas, quase que exclusivamente instrumentais, fizeram o (pouco) público presente louvar a curta duração do concerto. Despediram-se com um tímido "Grazias".
2/10
Balla:
Outro erro de casting. Os Balla não são banda para grandes palcos. Tal como não são os Mão Morta. E a comparação é tão fácil...! Apresentaram temas dos dois álbuns, com maior destaque para o recente "A grande mentira", dando lugar ainda a versões dos Mão Morta e GNR. No fim, o vocalista reconhece, aquando do anuncio do último tema "Eu sei, eu sei. Os White Stripes". Era imediato.
3/10
The White Stripes (Na foto):
Sabia-se de antemão que os White Stripes pretendiam encher o palco de vermelho e branco à velha moda portuguesa. A nível cénico era de esperar mais. Um simples pano de fundo vermelho com os ecrãs a transmitir imagem apenas a branco, assim como os próprios instrumentos (todos de vermelho). Jack White (todo ele era vermelho), aparece sem o seu característico chapéu retro. Meg tem camisa branca e calças pretas. Ocupam os postos e dá-se azo aos Rock N' Roll dos "manos" White. Meg dá a corda, Jack comanda a acção. O concerto é composto numa primeira parte para fãs que vibram ao som de "Black Math" e "Ball And Biscuits" de Elephant" e os mais antigos "John The Revelator" e "Fell In love With A Girl". Espaço também para apresentar novos temas como "Icky Thump" e "300..." (?). A segunda parte é constituida por um imparável encore com os temas mais emblemáticos da banda, "Blue Orchid", "Doorbell", "I Just Don't Know What To Do With My Self" e o grande tema do novo século, "Seven Nation Army" do qual já era cantada em coro a melodia segundos antes do primeiro riff. Os White Stripes vão um dia ser a maior banda Rock do mundo. Uma vénia a Jack White. Memorável.
9/10
Smashing Pumpkins:
O regresso da banda de Billy Corgan conjugado com o regresso a Portugal eram premissas mais que suficientes para ser construído um alinhamento em formato Best Of. Foi o que aconteceu. Começou com o apadrinhamento de S. Pedro ao primeiro acorde de "Today". Seguiu-se "Stand Beside Your Love", ambas tendo sido cantadas em euforia pelos milhares de fãs. Seguiram-se ainda outros inevitáveis êxitos como "Bullet With Butterfly Wings", 1979", "Tonight Tonight", "Zero" e "Untilted", até se chegar a um duradouro encore com vários solos e momentos de improvisação. Mais um grande concerto carregado de emoção. Corgan e companhia apresentaram-se com estranhas vestimentas a remeter para um qualquer super-herói da Marvel. Corgan apresentou-se ainda, ao terceiro tema, com listas brancas e pretas nas mangas dos membros superiores à presidiário.
7/10
Vencedores da Noite: White Stripes
Pedro Arnaut e Rui Simões
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